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PSD e BE exigem que Governo mantenha operacionalidade na maternidade e urgência de obstetrícia do Hospital de Braga

Os grupos parlamentares do Bloco de Esquerda (BE) e do PSD juntam-se ao coro de protestos a propósito do anunciado encerramento do serviço de ginecologia e obstetrícia no Hospital de Braga aos fins-de-semana de Agosto e exigem que o serviço continue a funcionar sem interrupções.

Em nota ao PressMinho, os deputados do BE questionam o Governo sobre o encerramento daquele serviço, situação que “deixa ficar bem claro, mais uma vez, como é tão fundamental investir no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e nos seus trabalhadores, assegurando carreiras, horários e salários condignos a todos os seus profissionais”.

Também em nota ao PressMinho, é o presidente da Distrital e vice-presidente da Nacional social-democrata, Paulo Cunha, a avançar que, através do grupo parlamentar, vai exigir ao Governo que “o Hospital de Braga mantenha operacional durante o mês de Agosto todos os serviços inerentes ao nascimento, em segurança, das parturientes minhotas”.

Esta estrutura do PSD bracarense lamenta “o desnorte que paira no seio” do SNS, culpando António Costa “por manter, à frente dos destinos deste ministério, um membro do seu executivo que já demonstrou não ser capaz de levar a bom-porto um bom Estado de Saúde para os portugueses”, que as “constantes” greves dos médicos “provam”.

Também o Bloco quer conhecer o plano do Governo para que não haja interrupção e qual a razão para este encerramento. Os deputados bloquistas questionam ainda Manuel Pizarro, ministro da Saúde, sobre o que “é feito do Plano Nascer em Segurança, onde não se previa o encerramento deste serviço, e como pensa o Governo lidar com a instabilidade que está a causar nas populações e, em particular, nas grávidas”.

O BE pergunta ainda quantos médicos, enfermeiros, auxiliares seriam necessários para assegurar o normal funcionamento e escalas de trabalho do serviço de urgência de Ginecologia e Obstetrícia do hospital.

Referindo também que de acordo com o planeado pelo Executivo não estava previsto qualquer encerramento no Norte do país, Paulo Cunha diz que “a verdade é que qualquer mãe residente em Braga não pode dar à luz em Agosto. Está proibida. Ou antecipa o parto ou atrasa, se possível, o nascimento da criança ou, em alternativa, terá que mudar de residência, porque o Hospital de Braga este serviço durante, pelo menos, 11 dias em Agosto”.

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