“Simplex” é o espectáculo do Quarteto Contratempus, encenado por António Durães, que cruza ópera, multimédia e comédia e que chega ao palco principal do Theatro Circo a 17 de Janeiro, pelas 21h30.
Em palco, a soprano Teresa Nunes, o tenor Miguel Leitão, o clarinetista Crispim Luz, o pianista Sérgio de A e a violoncelista Susana Lima, enquadrados espacial e emocionalmente por uma cenografia digital, dão corpo a uma narrativa que o encenador, António Durães, descreve como «uma criatura harmoniosa criada a partir de um Frankenstein de linguagens e expressões artísticas».
Levando para cena os desafios trazidos pela tecnologia a uma localidade do interior do país, “Simplex”, que conta com libreto de Carlos Tê e José Topa, convida a uma viagem cómica a Vila Velha do Pinheiro, pequena vila portuguesa que, após trágicos incêndios, é alvo de toda uma renovação tecnológica impulsionada por B Jobs, um engenheiro americano de Silicon Valley que se rendeu aos encantos da serra e se torna adviser do presidente em todo o género de start-ups rurais e quejandos.
“QUARTETO CONTRATEMPUS”
Fundado em 2008 por músicos da ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, o Quarteto Contratempus é um grupo de Música de Câmara Contemporânea, que se dedica à produção de Óperas de Câmara em língua portuguesa.
Os ingressos estão disponíveis por 15 euros (7,5 euros com cartão quadrilátero) em www.theatrocirco.bol.pt, na bilheteira do Theatro Circo e nos locais habituais.