JUSTIÇA

JUSTIÇA -

Quatro anos de pena suspensa para jovem que vandalizou carros em Braga

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Tribunal de Braga condenou a quatro anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa, o homem de 28 anos que em Março incendiou um carro e vandalizou outros seis no parque de estacionamento da Decathlon, em Braga, além de ter partido vários vidros no tribunal e em duas lojas.

Tal como “O Vilaverdense” noticiou, em julgamento, o arguido confessou os factos e disse estar arrependido, não encontrando explicações para os actos que praticou.

«Confesso tudo! Estou arrependido, nem sei porque fiz aquilo, estava alterado», afirmou perante o tribunal.

O réu admitiu as cenas de vandalismo, que acabaram, na noite de 12 de Março, quando a PSP o deteve em flagrante a furtar uma residência.

Antes, tinha incendiado um dos carros da empresa Guérin que estavam no parque da superfície comercial, que ardeu completamente, após o que partiu vidros no Tribunal e na loja da imobiliária ERA, também na Praça da Justiça, e na Funerária Santo Adrião.

Na audiência, o arguido pediu desculpa aos lesados e fez chegar ao processo documentos que provam que já ressarciu os lesados, o espaço comercial Decathlon, a empresa de aluguer de automóveis Guérin e as lojas.

TUDO NA MESMA NOITE

Eram 05h00 da manhã quando uma equipa dos Bombeiros Sapadores regressava do combate a um incêndio numa fábrica em Ferreiros e viu um carro a arder no estacionamento da Decathlon, perto do novo estádio municipal.

Combateu as chamas e contactou a PSP e a Polícia Judiciária que ali recolheram vestígios.

Os veículos ficaram com vidros e retrovisores partidos e portas estroncadas. Quatro deles pertenciam à empresa de aluguer Guérin, sendo os restantes de moradores.

O local é vigiado por câmaras de vídeo da empresa. A loja ficou, nesse dia, fechado e com o acesso cortado.

Horas depois, cerca das 21h00, nove vidros foram vandalizados no edifício do Tribunal. Alguém atirou um calhau de grandes dimensões contra as duas portas de entrada. O paralelo ficou no hall de entrada, onde uma equipa de investigação da PSP recolheu indícios e fotografou.

O atacante fez, de seguida, o mesmo a oito vidros de portas e janelas da segunda entrada, a que é usada por funcionários judiciais e pela própria polícia do Tribunal. O mesmo sucedeu ao vidro da loja da imobiliária ERA e à funerária Santo Adrião, sita algumas centenas de metros acima, no Largo do Espadanido. Neste caso, o dono estava nas instalações, no escritório, tendo sido um vizinho a alertá-lo.

Acabou detido pela PSP enquanto assaltava uma residência na cidade, tudo na mesma noite.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.