A Rebelião Climática, um novo colectivo de activistas de Braga, tornou público o seu manifesto no qual se propõe a alcançar três objectivos em torno da justiça climática.
O primeiro objectivo passa por alertar para as “injustiças e os perigos que a crise climática representa nas nossas vidas”.
“A nossa causa é termos presente e futuro”, reivindicam.
Intervir nas aldeias, vilas e cidades, “popularizando respostas transformadoras centradas na justiça climática” é o segundo objectivo dos activistas que se propõem a desenvolver “acções de âmbito local e regional, a partir de Braga”.
O terceiro objectivo do colectivo passa por “juntar forças” com “movimentos sociais com causas comuns, como os movimentos feminista, laboral, antirracista ou ecologista”, em iniciativas centradas na justiça climática.
No manifesto, a Rebelião Climática diz não se iludir com “respostas tecnológicas milagrosas que mantêm tudo como está”, nem mesmo com “apelos a mudanças de comportamento individual que servem apenas para esconder a responsabilidade das petrolíferas e dos grandes grupos económicos na crise climática”.
“Apenas a acção colectiva, a nossa acção conjunta, pode transformar o sistema actual e construir um mundo com a vida no centro”, concluem.