O ministro da Administração Interna anunciou esta segunda-feira que parte da receita do controlo automático da velocidade vai financiar a eliminação de «pontos negros» nas estradas. Adiantou mesmo que levará ao parlamento, dia 20, a estratégia integrada de Segurança Rodoviária.
O governante – que falava aos jornalistas à margem da inauguração da Academia Lanterninha – especificou que as intervenções serão feitas «em vias municipais, em locais de entroncamento entre as estradas locais, as estradas municipais e as estradas nacionais».
Referiu que o cálculo executado em 2022 foi cerca de 20 milhões de euros.
Desta forma, o Governo tem previsto utilizar uma «parte dessa receita para investir nos contratos locais de segurança rodoviária a estabelecer com os municípios para que os municípios possam investir na remoção de obstáculos, que contribuem para a sinistralidade», adiantou.
SEGURANÇA RODOVIÁRIA
José Luís Carneiro anunciou ainda que no próximo dia 20 de setembro vai levar à Assembleia da República a proposta de estratégia integrada de Segurança Rodoviária que terá três eixos.
Segundo o ministro, o primeiro tem que ver com as atitudes e com os comportamentos na medida em que as três principais causas de sinistralidade rodoviária estão associadas a atitudes e comportamentos em excesso de velocidade, consumo com excesso de álcool e condução com uso de telemóvel.
Em segundo lugar, está previsto avançar com um plano integrado com o Ministério das Infraestruturas e com os municípios para a remoção dos chamados pontos negros.
José Luís Carneiro lembrou que os pontos contribuem para serem umas das causas de sinistralidade rodoviária.
O terceiro eixo visa a criação de melhores condições para o apoio do socorro sempre que ocorrem acidentes nas estradas nacionais.
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