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Recolha de lixo, contaminação da água no Faial e complexo desportivo na Lage dominaram a Assembleia Municipal

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Após três meses de interregno, a Assembleia Municipal de Vila Verde voltou a reunir esta quarta-feira, no auditório da Câmara Municipal, onde assuntos como a recolha de lixo e a contaminação da água na Praia Fluvial do Faial tiveram amplo destaque. Nota ainda para a intervenção, na parte final, do Presidente de Junta de freguesia da Lage, Carlos Pedro, sobre a possibilidade da criação de um complexo desportivo no centro da freguesia.

No período de antes da ordem do dia, Cláudia Pereira, do CDS-PP, considerou «lamentável» o muito lixo espalhado pelo Concelho, «visível» por vários locais durante o Verão, dando o exemplo de algumas freguesias afectadas, mais concretamente, «na parte Norte, como Valbom São Pedro, Coucieiro, Sabariz e Ponte São Vicente».

«É um triste cenário. Recomendo que nestes períodos de maior afluência se reforce a recolha do lixo», alertou.

O mesmo assunto foi abordado por Samuel Estrada, do PS, que apontou «deficiências» no serviço de recolha e notou que «o contrato com a empresa obriga à criação de meios de reforço».

O socialista questionou, por isso, que «aumento de serviços foram feitos, se os contentores foram todos colocados e em que prazo, e se está previsto voltar a analisar as zonas dos pontos de recolha».

Na resposta, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, afirmou que «existe um trabalho de base a fazer» e que o «sistema de recolha de lixo terá de ser melhorado», mas que a mudança «passa também pelas pessoas».

«A grande aposta vai ser na sensibilização e no melhoramento do processo de recolha do lixo, considerando também novas áreas para que se possa dar resposta às situações», disse António Vilela.

CONTAMINAÇÃO E POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

Um outro assunto falado ao longo da sessão foi a contaminação e poluição dos cursos de água do Concelho, ao caso, a Praia Fluvial do Faial.

Paulo Gomes, do CDS-PP, atirou que «começa a parecer que nada se faz» quanto à «qualidade das massas de água, com base na poluição e contaminação na Praia do Faial. As descargas acontecem por várias vezes e não somente na época balnear», acrescentou.

Sobre o mesmo assunto, Carlos Araújo, do PS, questionou sobre que «medidas preventivas foram tomadas e que autos foram levantados» para resolver a situação.

«São episódios que afastam e degradam o Concelho. Já é tempo destas situações não acontecerem. Queremos bandeiras azuis nas nossas praias», realçou.

O Presidente da Câmara Municipal, António Vilela, disse que «a poluição e contaminação vem dos vários afluentes e rios a Norte de Braga. Está perto e ao que se sabe, não há nenhuma descarga do lado de Vila Verde. É também importante sensibilizar as pessoas neste aspecto».

«ESPERO QUE ALGUÉM NÃO ESTEJA A MINAR OS INTERESSES DA LAGE»

No período de tempo dedicado à apresentação de assuntos por parte dos Presidentes de Junta, Carlos Pedro, autarca da Lage, usou da palavra para falar sobre a «possibilidade em ter no centro da freguesia um complexo de lazer», assunto esse que iria ser proposto a discussão, mas que António Vilela explicou que «decidiu-se retirar a minuta para nova avaliação face a algumas dúvidas colocadas em Reunião de Câmara. Dúvidas quanto à localização e avaliação».

Carlos Pedro não quis deixar passar a oportunidade e referiu que «a população da Lage duplicou em 20 anos. São equipamentos fundamentais para o desenvolvimento da freguesia. É inaceitável que se adiem coisas que demoram anos a conseguir. O ponto de hoje foi adiado porquê? Espero que alguém não esteja a minar os interesses da Lage».

António Vilela esclareceu que «é um processo que se resolve há muito tempo e que se prende com a alteração do PDM e a disponibilidade financeira. Há muito tempo que a Junta persegue este objectivo e não há dúvidas que logo que seja feita a avaliação e se tenha a informação toda será novamente remetida a reunião de Câmara».

As dúvidas foram levantadas na passada segunda-feria, em Reunião de Câmara, conforme esclareceu o vereador socialista, José Morais.

«Na segunda-feira, em Reunião de Câmara, foram colocadas questões cordiais para obter alguns esclarecimentos», referiu o socialista, acrescentando «não vamos criar entraves nem estar contra, simplesmente queremos ver algumas questões esclarecidas. Sabe do que estou a falar. Negociatas e prospecção imobiliária», atirou o socialista dirigindo-se a Carlos Pedro.

«Foi solicitado um parecer externo para clarificar a situação», concluiu José Morais.

António Vilela voltou a pedir a palavra para clarificar que «desconhece qualquer negociata. Há sim interesse pelo terreno com uma avaliação justa que já foi pedida a um perito externo».

Para terminar o assunto, Carlos Pedro voltou ao palanque e reforçou: «Falei na localização, só isso. Se há uma negociata deve ser feita queixa às autoridades competentes. Quero que fique claro que o assunto é do interesse dos cidadãos da Lage».

Mais desenvolvimentos na edição impressa de Outubro de 2019

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