As autoridades portuguesas já recusaram a entrada no país de 65 pessoas nos dois dias (fim de semana) de reposição do controlo documental nas fronteiras no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Foram controlados, no total, mais de 163 mil pessoas.
O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da JMJ entrou em vigor no sábado e está a ser feito de forma seletiva e direcionado com base em informações e análise de risco.
De acordo com o balanço operacional feito esta segunda-feira, em comunicado, pelo Sistema de Segurança Interna, nos primeiros dois dias foram controladas 13461 pessoas nas fronteiras terrestres e 149838 passageiros nas fronteiras aéreas.
No âmbito da operação, foi recusada a entrada a 65 pessoas, das quais 52 tentavam chegar a Portugal por via terrestre e 13 por via aérea.
Nas fronteiras aéreas, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras controlou 885 voos, a esmagadora maioria com origem fora do Espaço Schengen, fez duas detenções, por fraude documental, e aplicou medidas cautelares em 41 casos.
Com 27 ações de fiscalização ao longo do dia, que envolveram um efetivo de 289 agentes, a Guarda Nacional República (GNR) identificou 25 contraordenações no controlo de fronteiras terrestres, dois crimes, fez três apreensões e deteve uma pessoa.
A informação divulgada esta segunda-feira indica ainda que a GNR controlou, no fim de semana, 2380 viaturas, dois comboios e sete embarcações.
Já o SEF, nas fronteiras terrestres, verificou 2122 viaturas e 7392 cidadãos, tendo em dois casos aplicado medidas cautelares.
A reposição de controlos documentais nas fronteiras permanecerá ativa até às 00:00 horas de 7 de agosto e acontece “a título excecional de forma a acautelar eventuais ameaças à ordem pública e à segurança interna”, segundo uma resolução do Governo.
O controlo de fronteiras no âmbito da JMJ, evento que vai decorrer em Lisboa entre1 e 6 de agosto e contará com a presença do Papa Francisco, está a cargo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), com a assistência da Polícia de Segurança Pública (PSP) e GNR, além da eventual colaboração de autoridades de outros países.
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