A ministra da Justiça afirmou esta sexta-feira que o reforço de efectivos da PJ é uma “prioridade absoluta” e revelou estar “a trabalhar activamente nesse sentido”, em articulação com o director nacional da PJ e o Ministério das Finanças.
Francisca Van Dunem falava aos jornalistas no final da cerimónia de posse, em Lisboa, dos novos directores adjuntos da Polícia Judiciária (PJ) e de outros responsáveis de unidade daquele polícia de investigação criminal.
Quanto aos meios humanos, a ministra referiu que vai entrar em breve na PJ um grupo de 120 elementos, observando que, no passado, houve períodos longos sem admissões nesta polícia, o que agravou o problema, com a aposentação e saída de profissionais com experiência.
“Temos a noção da prioridade absoluta do reforço de efectivos da PJ”, disse Francisca Van Dunem, referindo que o Governo pretende aumentar a capacidade de meios humanos desta polícia de acordo com uma avaliação que deve ser feita periodicamente.
A este propósito, referiu que “a lógica do Governo” para a PJ é a de haver “admissões regulares, anuais ou bianuais”, por forma a permitir uma melhor integração e trabalho entre as diferentes gerações, com passagem de conhecimento e saber.
Além do reforço de meios humanos, Francisca Van Dunem reconheceu ainda a necessidade de investir em meios tecnológicos da PJ e na reabilitação de algumas das instalações, observando que a PJ “não é só Lisboa”, uma ideia anteriormente partilhada pelo director nacional, Luís Neves, ao intervir na cerimónia.