OPINIÃO

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Regresso à escola: mais livros e menos tempo online. 

Artigo de Paulo Guimarães

Membro Cooptado da CPCJ de Vila Verde

O universo da Internet trouxe galáxias de informação e até uma Wikipédia que, supostamente, reúne uma vasta área do conhecimento universal. Mas será mesmo assim? Sim, mas só em parte.

De facto, encontramos nas múltiplas plataformas, sites e portais da Internet um manancial de informação considerável e de grande pertinência, mas toda esta informação requer uma constante avaliação crítica. Temos de ter em conta que, na maior parte dos casos, a informação que circula na Internet é escrita por qualquer um (legítimo ou não) que tenha ao seu dispor um dispositivo conectado à rede e o mínimo de literacia digital.

A qualidade da informação disponível na rede é particularmente importante quando consumida por crianças/jovens, cujo pensamento crítico ainda se encontra em desenvolvimento, tornando-as mais suscetíveis a desinformação. Então como podemos “separar o trigo do joio” no que se refere à informação que consultamos online? É simples: recorrendo a fontes oficiais e credíveis que ostentem o selo de qualidade de uma entidade acreditada. São exemplos disso os sites de jornais credenciados e sites de entidades reconhecidas (universidades, fundações, bibliotecas, etc.).

Já agora, no regresso às aulas, permitam-me que vos apresente uma plataforma da RTP que reúne recursos audiovisuais que complementam temas do ensino básico e do secundário: a RTP Ensina (https://ensina.rtp.pt). Nesta plataforma são disponibilizados gratuitamente Inúmeros programas, documentários e entrevistas da RTP sobre história, ciência, língua portuguesa, filosofia, sociedade, entre outros, com interesse escolar.

Concluo com outra dica: dê mais livros aos seus filhos e menos tempo online. O livro continua a ser uma fonte de informação tendencialmente fiável que passa por processos de revisão que validam o seu conteúdo. 

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