A requalificação do pavilhão das Goladas, em Braga, foi esta quarta-feira parada no seguimento de uma providência cautelar interposta pelos moradores, que contestam o abate de 16 árvores.
O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, disse que decidiu suspender os trabalhos apesar de a autarquia ainda não ter sido notificado pelo Tribunal Administrativo e Fiscal da providência, na qual se pede a paragem da obra.
Esta quinta-feira de manhã, um grupo de residentes de duas ruas próximas do pavilhão, acompanhados do advogado Luís Tarroso Gomes, esteve no local, depois de ter chamado a PSP, para exibir ao empreiteiro, a firma EdiValor, uma cópia da providência cautelar e exigir que a obra cessasse, de imediato.
Segundo Ricardo Rio, a Câmara vai contestar, logo que a receba, a iniciativa dos moradores, alegando que se trata de um projecto de interesse público para a cidade, para o Hóquei Clube de Braga e para os próprios moradores da freguesia.
Esse não é, contudo, o entendimento dos residentes, que se têm manifestado contra a execução daquela obra.