A União de Restaurantes do Minho interpôs, esta quinta-feira, uma providência cautelar para exigir o encerramento do restaurante da Assembleia da República.
O representante da associação, Tiago Carvalho, disse à Lusa que «nem os deputados são mais do que os restantes trabalhadores, nem é justo que haja um restaurante privilegiado», enquanto os estabelecimentos similares «estiverem impedidos de abrir» tendo em conta a medida de Covid-19.
«Entendemos que os excelentíssimos senhores deputados não são nem mais nem menos que todos os outros trabalhadores que procuram um restaurante para satisfazer exactamente as mesmas necessidades», referiu.
O grupo lembrou que «desde o início da pandemia a restauração tem sido uma área particularmente afectada e que estão em causa milhares de postos de trabalho e situações sociais muito complicadas».
«Por isso, e por uma questão de justiça e equidade, se os restantes trabalhadores têm que encontrar outras soluções para se alimentar, se nós temos que encerrar e assim ficarmos privados do nosso ganha-pão, nem os deputados são mais do que os restantes trabalhadores, nem é justo que haja um restaurante privilegiado», afirmou.