Ricardo Ladeira é o vencedor da 1.ª edição da Bienal de Ilustração – Prémio Capital da Cultura do Eixo Atlântico, uma iniciativa promovida pelo município de Braga. A cerimónia de entrega do prémio decorreu este sábado, no âmbito da abertura do encontro de ilustração ‘Braga em Risco (BER) que decorre até ao próximo dia 21.
A par do vencedor, que recebe um prémio monetário de 8.000 euros, o júri deliberou atribuir menções honrosas aos ilustradores Carlo Giovani (Brasil), João Vaz de Carvalho (Fundão) e Jorge Margarido (Aljezur), pela “excepcional qualidade técnica, originalidade e coerência gráfica”.
Ricardo Ladeira nasceu no Porto em 1992 e reside em Coimbra. Licenciado em Arte e Design pela Escola Superior de Educação de Coimbra, onde começou actividade como ilustrador e artista plástico, o autor tem participado em diversas iniciativas na área da ilustração com várias instituições como Museu Municipal de Coimbra, Licor Beirão, Revista Sábado, Casa Pia ou Renault. É o ilustrador vencedor da 3.ª Edição Prémio Literatura Infantil do Pingo Doce e vencedor do concurso Lusófono da Trofa 2020, sendo ainda finalista do concurso New Talent NIT.
À Bienal de Ilustração, lançada no âmbito da Braga 2021 – Capital da Cultura do Eixo Atlântico, foram submetidas 204 obras da autoria de 68 ilustradores nacionais e internacionais, que responderam ao desafio de representar o património material e imaterial do território do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular.
EXPOSIÇÃO
O júri seleccionou 17 finalistas que integram uma exposição colectiva que está patente na Galeria do Paço, na Reitoria da Universidade do Minho, integrada no programa do BER 2021. Até ao final do mês de Novembro, o público pode apreciar 51 trabalhos da autoria de Carlo Giovani, Constança Duarte, Eva Evita, Fedra Santos, Gémeo Luís, João Costa, João Vaz de Carvalho, Jorge Margarido, Liz França, Mariana Gusmão (Nana), Nanem, Pedro Velho, Rachel Caiano, Ricardo Ladeira, Rita Terra, Sara Frágil e Sérgio Ribeiro.
De referir que a Bienal de Ilustração conta com a parceria da Escola Superior de Design do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e da Associação Galega de Profissionais de Ilustração.
BRAGA EM RISCO
Até 21 de Novembro, o BER transforma a cidade na capital das artes e da criatividade com a realização de um programa repleto de actividades culturais e artísticas em torno da ilustração, da leitura e da literatura infanto-juvenil.
O BER é um espaço de encontro para as famílias, comunidade escolar e para os aficionados da ilustração que vão usufruir de inúmeras actividades a realizar no Edifício do Castelo, na Casa dos Crivos, na Galeria do Paço, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e na Livraria Centésima Página.
As exposições, performances e oficinas, as apresentações de livros, os mercados, o cinema de animação e as residências artísticas vão envolver mais de uma centena de ilustradores nacionais e internacionais, 84 oficinas e 18 exposições.
A par da Bienal de Ilustração, o destaque desta 5.ª edição do BER vai para a instalação-exposição ‘O que nasce no meu jardim, com o ilustrador Carlo Giovani, no Edifício do Castelo. Este projecto resulta da colaboração com os alunos do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Maximinos, que realizaram doze oficinas com o ilustrador Carlo Giovani. instalação marca o início de uma viagem de homenagem à obra de Eric Carle através dos seus cenários, texturas e cores.
A abertura do BER ficou ainda marcada pela apresentação da Exposição-Instalação Sonora de ‘400 ORIZUROS’, com Joana Araújo e alunos do Conservatório de Música Gulbenkian de Braga, na Galeria do Paço, e pela inauguração da Colectiva “Braga 22×22 – Braga em Fábulas”, na Casa dos Crivos, com a presença dos 22 ilustradores participantes.
O programa completo do BER pode ser consultado através do link: https://bit.ly/2ZM9GXl