Mais de duas dezenas de caldos do pote (de legumes, com feijão, à lavrador, de bacalhau, saloio, entre outros), broa e vinhos fizeram as delícias de largas centenas de comensais que rumaram este fim de tarde/noite a Sabariz, Vila Verde, para mais uma edição da Festa do Caldo do Pote. Com uma área mais ampla e melhor preparada para acolher gente de vários pontos de Vila Verde e concelhos limítrofes (outros de vários pontos do País), as gentes de Sabariz mostraram o orgulho de preservar as tradições gastronómicas ancestrais.
Bem cedo, por volta das 17h00, já muitas centenas de pessoas se juntaram no espaço do certame. Ao som da rusga vilaverdense presente no local, os comensais prepararam-se para iniciar a degustação. Às 19h00, com um calor abrasador (sobretudo para os “operários” voluntários – cozinheiros e cozinheiras – em redor dos potes tomados pelo fogo das canhotas que ardem sem cessar), em fila, de forma ordeira, iniciou-se o serviço. Chegou, finalmente, a vez de provar os melhores caldos e afirmar que «valeu a pena. Uma delícia. Um sabor diferente, das nossas avós e mães».
Depois, paulatinamente, consoante o espaço disponível no estômago, lá se fez a prova dos caldos preferidos. E a festa prossegue ao sabor de uma amena cavaqueira, mais um copo de vinho e, quiçá, um pezinho de dança ao som das concertinas, cavaquinhos e outros instrumentos que lançam os sons populares e tradicionais do Minho.
Para repetir, pois – em Vila Verde, por estes dias e meses – manda a tradição, na Rota das Colheitas.
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