Rui Tavares acusou o deputado Miguel Arruda de fazer a saudação nazi no Parlamento ao sinalizar o seu sentido de voto. O dirigente do Livre diz que Miguel Arruda fez o gesto, pelo menos por duas vezes, “de forma consciente e deliberada”.
“É um facto que em qualquer parlamento europeu ou qualquer parlamento do mundo tem uma gravidade enorme, porque é uma afronta aos valores democráticos”, disse.
Em resposta à interpelação à mesa, o ‘vice’ do Parlamento, Marcos Perestrello, que presidia aos trabalhos do plenário, confessou não ter visto o gesto e afirmou que, “se assim foi, é realmente condenável”.
ARRUDA NEGA
“Estava só a sinalizar o meu sentido de voto desse modo. Há vários líderes a fazerem o mesmo, até de esquerda”, alegou Miguel Arruda.
Mais tarde, o ex-deputado do Chega, agora não-inscrito, argumentou que, por estar sentado na última fila no plenário, por vezes, o presidente da Assembleia da República não consegue identificar o seu sentido de voto, razão pelo qual estica o braço.
Foto: Jorge Ferreira/PS