O Sporting Clube de Braga anunciou os resultados financeiros da SAD relativamente ao exercício de 2021/22, em que apresentou um resultado líquido positivo de 3,110 milhões de euros.
No exercício de 2020/21, recorde-se, a sociedade arsenalista tinha registado um prejuízo de 1,93 milhões de euros. Trata-se, portanto, de um regresso aos balanços positivos.
Os minhotos assinalam um exercício «pautado por múltiplos constrangimentos associados à pandemia provocada pela covid-19» e esclarece que «estes números não refletem os ganhos associados à operação de alienação dos direitos de inscrição desportiva do atleta David Carmo (concluída já no decorrer do exercício económico 2022/23)».
«Os rendimentos operacionais (excluindo operações com direitos de atletas) atingiram os 29,563 milhões de euros» e «os rendimentos líquidos obtidos em operações com direitos de atletas ascenderam a 22,204 milhões de euros, elevando o total de rendimentos para valores superiores a 52 milhões de euros, o que representa a segunda cifra mais elevada da história da Braga SAD», pode ler-se no documento enviado à CMVM.
No que diz respeito aos gastos operacionais (excluindo operações com direitos de atletas), «verificou-se um decréscimo de 1,067 milhões de euros, justificado principalmente pela redução em 8% dos gastos com o pessoal».
«As remunerações do pessoal ascenderam a 16,248 M€, ao que acresceram prémios de desempenho (2,591 M€), encargos sobre remunerações (1,724 M€)», detalham os bracarenses.
O passivo registou uma redução de 5,415 milhões de euros (10%) e está agora nos 49,175 M€. A SAD apresenta capitais próprios de 42,287 M€ – o «montante mais elevado de sempre».
Nota ainda para o EBITDA (resultado antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações), que passou dos 6,866 M€ para os 12,385 M€.