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Secretário de Estado defende que variante “não resolve todos os problemas” de acessibilidades

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O Secretário de Estado das Infraestruturas defendeu este sábado, em Vila Verde, que a reclamada variante rodoviária à sede do concelho “não resolve todos os problemas” e apontou a necessidade de serem melhoradas as condições de “mobilidade colectiva”.

Em declarações ao jornal “O Vilaverdense”, Frederico Francisco lembrou que a variante está inscrita no Plano Nacional de Investimentos 2030, mas que “falta o financiamento” e que devem ser dados outros passos para encontrar soluções para os problemas.

“Admito que a variante seja importante, mas não vai resolver todos os problemas. Não devemos estar à espera da variante para tentar começar a resolver os problemas de mobilidade de Vila Verde e do distrito como um todo”, afirmou.

O Secretário de Estado considera que é um tema que deve ser discutido de forma concertada no âmbito das Comunidades Intermunicipais e que “há muita coisa” que pode ser feita pelos municípios.

Sobre o caso concreto de Vila Verde, Frederico Francisco sublinhou que o “principal problema” reside sobretudo na “ausência de outras formas de acessibilidade”, defendendo a necessidade de alterar a forma como os transportes colectivos estão organizados.

“Aquilo que observo em mutos territórios do país, e que acontece aqui também, é que a mobilidade está demasiado confinada nas fronteiras administrativas ou dos municípios ou das CIM”, referiu, acrescentando que “os sistemas de mobilidades estão confinados, mas os percursos que as pessoas precisam de fazer não”.

“O sistema tem de se adaptar aos percursos que as pessoas têm de fazer e não às fronteira administrativas dos territórios”, frisou Frederico Francisco.

O governante participou, este sábado de manhã, numa conferência sobre mobilidade, organizada pela Federação Distrital do PS de Braga, que decorreu nas instalações da EPATV, em Vila Verde, e que contou também com a intervenção do líder da Distrital, Frederico Castro, autarca da Póvoa de Lanhoso.

PRINCIPAL OBSTÁCULO

Na intervenção inicial, o presidente da Concelhia do PS, Filipe Silva, apontou as acessibilidades como “o principal obstáculo ao desenvolvimento do concelho”. Pelo que foi claro a pedir “a concretização célere da variante à sede concelhia”.

Suportado por várias intervenções do público presente, agastados pelas “horas perdidas no trânsito” (mais de 1h30 Vila Verde-Braga e regresso), o dirigente socialista falou que os 18 milhões de euros programados no PNI2030 “vão descongestionar e dar maior qualidade de vida aos vilaverdenses. “E ajudará muito a combater a desertificação do Norte do Concelho”, afirmou.

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