O Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Miguel Alves, demitiu-se esta quinta-feira na sequência das polémicas em que tem estado envolvido.
A demissão surge no dia em que foi noticiado que o ex-autarca de Caminha foi acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de prevaricação devido à contratação, por parte daquela autarquia, de uma empresa de Manuela Couto, empresária que chegou a ser detida e continua a ser investigada na “Operação Teia”.
Dias antes, Miguel Alves estivera envolvido noutra polémica, quando o “Público” noticiou que a Câmara de Caminha, na sua presidência, fez em 2020 um adiantamento de 300 mil euros ao promotor da construção de um Centro de Exposições Transfronteiriço, o que estará sob investigação do MP.
Autarca de Caminha desde 2013, abandonou a presidência da Câmara Municipal no passado mês de Setembro para assumir as funções de Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, cargo que exerceu nem sequer durante dois meses.