O Município de Vila Verde promoveu nova edição da Semana da Floresta Autóctone, uma iniciativa centrada na sensibilização e educação ambiental, com particular ênfase na comunidade escolar, tendo como principal objectivo a preservação das espécies autóctones da região.
Ao longo da passada semana, dedicada à fauna e flora autóctones, foram desenvolvidas um conjunto de iniciativas como acções de sensibilização e de reflorestação, caminhadas, libertação de espécies animais autóctones, acções de descasque de espécies exóticas invasoras, demonstração de meios de prevenção e combate a incêndios florestais, uma visita ao mercado abastecedor, entre outras acções em vários pontos do nosso território.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, faz um balanço «muito positivo» de mais uma semana dedicada à sensibilização para «a importância da preservação da floresta autóctone, em reconhecimento do inestimável valor económico e ambiental da mesma», pode ler-se em comunicado.
O autarca considera ainda que «um dos grandes desafios do nosso tempo, em matéria de política ambiental, passa pela adopção de políticas integradas de conservação e valorização do rico património natural e por uma aposta consistente na educação ambiental, para que as novas gerações reconheçam o elevado potencial das nossas florestas e estejam sensibilizadas para o desenvolvimento de comportamentos e de acções amigas do ambiente natural e facilitadoras do aumento da biodiversidade».
ACTIVIDADES
As actividades desenvolvidas mobilizaram a comunidade escolar com o objectivo de sensibilizar os mais novos para a importância da protecção, preservação e valorização da floresta autóctone, «a qual está mais adaptada às condições climáticas do concelho e é muito mais resistente aos incêndios», pode ler-se.
A “Semana da Floresta Autóctone” é uma iniciativa que tem vindo a ser promovida pelo Município de Vila Verde, em parceria com os agrupamentos de escolas, a Escola Secundária de Vila Verde e a Escola Profissional Amar Terra Verde. Esta iniciativa contou também com a colaboração da Universidade de Coimbra, da Equipa de Sapadores Florestais, da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, da QUERCUS, da Braval, do ICNF, do GIPS da GNR e ainda do Centro de Recuperação de Fauna Selvagem do Parque Nacional da Peneda-Gerês.