BRAGA

BRAGA -

Semana Santa. A maior celebração de Braga pode gerar impacto de 14 milhões na economia local

A Semana Santa de Braga, que é a maior celebração de cariz religioso na cidade, vai ser celebrada entre 13 e 20 de abril e poderá representar um retorno de 14 milhões de euros para a economia local, de acordo com as previsões apresentadas esta quinta-feira pela Associação Empresarial de Braga (AEB). Para isso, no entanto, é fundamental que haja bom tempo.

Durante a conferência de imprensa de apresentação desta edição, o presidente da AEB, Daniel Vilaça, lembrou a quebra registada na última edição, fruto da chuva, que obrigou inclusivamente a cancelar as três procissões noturnas que acontecem durante a semana que antecede a Páscoa.

“Para esta edição, atendendo ao contexto macroeconómico do país e da Europa, a AEB prevê um crescimento moderado face a 2023, apontando para um impacto económico a rondar os 14 milhões de euros”, enalteceu. O “valor mais elevado de sempre” no que ao encaixe económico diz respeito foi registado em 2023 – cerca de 13 milhões de euros.

Em termos de alojamento, a Associação Empresarial de Braga perspetiva, para a Semana Santa, um “acréscimo de cerca de 20 mil dormidas” em comparação com a média semanal que se regista ao longo do ano em Braga, que “são cerca de 13 mil dormidas”.

PROCISSÕES E ESTÁTUA DA BURRINHA

As procissões dos Passos no dia 13 de abril, da “Burrinha” no dia 16, do Ecce Homo no dia 17 e do Enterro do Senhor no dia 18 são os pontos principais no que diz respeito às celebrações religiosas da Semana Santa de Braga, que este ano contará também com a inauguração de uma estátua da burrinha, no dia 12 de abril, junto à Igreja de São Victor.

“Esperamos poder contar com a ajuda divina”, afirmou o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, sublinhando que este é um evento que se faz sobretudo na rua e que conta habitualmente com uma “fortíssima capacidade mobilizadora” de bracarenses e de visitantes. “Só assim é possível viver a Semana Santa com todo o fervor e entusiasmo”, vincou.

PLANO B CASO CHOVA

Tendo precisamente em conta o quadro meteorológico, o presidente da comissão organizadora das celebrações, cónego Avelino Amorim, disse que “não há possibilidade” de realizar as procissões com chuva e adiantou que foi preparado um “plano B”, no interior da Sé, caso haja necessidade.

“A decisão de cancelar estas manifestações é muito difícil, sobretudo para nós, porque há um trabalho de milhares de pessoas, mas a segurança dos participantes está acima de tudo. Não conseguimos fazer uma versão reduzida das procissões: ou é possível colocarmos na rua ou então teremos de optar pelo plano B”, explicou.

Segundo Avelino Amorim, caso o tempo não permita que os cortejos se realizem, haverá um “momento mais comemorativo e celebrativo”, com a explicação dos quadros bíblicos, em cada um dos dias, às 21.30 horas, no interior da Sé de Braga.

O programa completo está disponível AQUI.

Partilhe este artigo no Facebook
Twitter
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE