Apesar da grande afluência esperada para a tarde desta segunda-feira ao BragaParque para as habituais trocas de Natal, foi manifesta a ausência de controlo das entradas no maior shopping da cidade.
A ausência de seguranças nas principais entradas do centro comercial foi tema de muitos comentários de clientes surpreendidos por não existir qualquer contagem das entradas, pelo menos visível.
A equipa de seguranças, aparentemente reforçada, controlava os acessos aos elevadores, assegurando que a ocupação obedecia ao plano de contingência adoptado pela administração do shopping, e verificava o cumprimento do distanciamento social nas grandes filas formadas na maioria das lojas.
As trocas das prendas de Natal e a corrida às promoções (entre os 40 e os 70%) para as últimas compras para o Fim d’Ano foram os motivos para uma afluência que não se via desde o início da pandemia da covid-19, em Março.
Ao PressMinho houve comerciantes que falavam de uma afluência “igual” à do passado dia 26, outra data habitual de troca de presentes. Outros, asseguravam que estava a ser “maior”.
Coube aos arrumadores de carros no exterior do BragaParque, fontes seguras quando se trata de avaliar afluências, a tarefa de desempatar: “hoje de manhã [segunda-feira] veio muito mais gente que no sábado de manhã. Ao final da tarde, depois das pessoas saírem do trabalho, ainda vão ser mais”.
“Foi desde a hora do almoço que começou a chegar mais gente. E cada vez chegam mais”, diziam, confidenciado que o dia “está ser muito bom” para o (seu) negócio…