O Sindicato de Hotelaria do Norte acusa a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde de “discriminar salarial e sindicalmente os trabalhadores”, anunciando greve para o dia 24 de Julho.
Em comunicado, o sindicato refere que “anda há mais de um ano a reclamar da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde aumentos salariais, o cumprimento do contrato colectivo de trabalho (CCT) em vigor e o respeito pelos direitos dos trabalhadores”.
“A empresa devia ter aplicado o CCT celebrado com a CNIS com efeitos a Novembro de 2022, mas não cumpriu”, acusa.
Numa reunião realizada em Maio, o Sindicato de Hotelaria do Norte “exigiu aumentos salariais e o cumprimento imediato do CCT a todos os trabalhadores, designadamente a redução do horário de trabalho para as 36, 37 e 38 horas semanais, conforme estabelece o CCT”.
“A empresa reduziu o horário de trabalho em Maio apenas aos associados do sindicato, mas reduziu também, ilegalmente, o salário em valores que vão de 10 a mais de 50 euros mensais. O sindicato reclamou de imediato exigindo a reposição dos valores retirados e aumentos salariais para todos os trabalhadores”, diz.
Segundo o comunicado, “no final do mês de Junho, a empresa deu aumentos salariais à generalidade dos trabalhadores, mas discriminou novamente os associados do sindicato no salário e no subsídio de refeição”.
Numa reunião realizada no passado dia 30 de Junho, os trabalhadores decidiram realizar uma greve para 24 de Julho. “No dia da greve, os trabalhadores vão realizar uma concentração de protesto à porta do Hospital de Vila Verde que pertence à Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde”, conclui o texto.
O jornal “O Vilaverdense” tentou, sem sucesso até ao momento, ouvir a instituição sobre as denúncias do sindicato.