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Sindicatos da restauração e alojamento demarcam-se das exigências do patronato ao Governo

A FESAHT – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação “não acompanha” os protestos dos patrões do sector que reclamam apoios do Governo, afirma aquela estrutura sindical da União de Sindicatos de Braga em comunicado.

“Sabemos que estes apoios não revertem para manter o emprego, os direitos e os salários dos trabalhadores”, sustenta a FESAHT, afirmando que desde o início da pandemia que “milhares de trabalhadores” deixaram de receber o seu salário, viram os seus direitos serem postos em causa e os rendimentos mensais reduzidos drasticamente, incluindo o direito a tomas as suas refeições em espécie”.

“É tempo de o Governo apoiar os trabalhadores directamente, porque as vítimas são os trabalhadores, e não aqueles que tiveram elevados proveitos durante muitos anos à custa do aumento exponencial do turismo, de dormidas, receitas e da exploração de quem trabalha”, argumenta a FESAHT.

A frente sindical, que realizou há dia um protesto frente ao Ministério do Trabalho em Lisboa, relembra na nota ao PressMinho, que os trabalhadores do sector exigem apoio directo do Estado aos trabalhadores que foram ou são penalizados nos seus rendimentos mensais, a “reabertura imediata” de todas as empresas, estabelecimentos e serviços de alojamento, restauração, bebidas e similares, a retoma da actividade de todos os comboios, barcos e de todos os serviços de restauração e alojamento, a anulação de todos os despedimentos colectivos e individuais e a  reintegração de todos os trabalhadores despedidos, entre outras reivindicações.

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