Um grupo de associados dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde solicitou a marcação de uma Assembleia Geral, que vai decorrer no dia 18 de Julho, às 18h00, para debater temas como os do pagamento de uma indemnização de 47.500 euros a uma funcionária, Lurdes Calais, para que esta deixe de trabalhar na corporação.
A ordem de trabalhos inclui, ainda, um ponto que versa «o negócio relativo ao terreno do antigo quartel com o empresário Gomes da Cunha e um terceiro, no caso um pedido de esclarecimento acerca do pagamento de quotas, do sócio 2839 que foi eleito nas últimas eleições com quotas em atraso (de 2018), e que apenas foram pagas em Dezembro de 2021, fora do prazo legal, violando os Estatutos em vigor».
No que concerne o despedimento da funcionária, os sócios querem ser informados acerca do porquê do montante acordado, bem como sobre os custos globais do processo e montantes já pagos ou por liquidar. O acordo – recorde-se – foi conseguido na sequência de uma acção por ela posta no Tribunal de Trabalho.
A convocatória da Assembleia, cuja Mesa é liderada por José da Mota Alves, refere expressamente que a dita funcionária, que também é sócia da Associação, não pode, nem ela nem os seus familiares, estar presente e participar na Assembleia quando se estiver a discutir em concreto o ponto que lhe diz respeito.
No que toca ao terreno do antigo quartel, a Assembleia irá analisar o porquê do «perdão do seu valor», devendo ser lidas as actas, apenas no que toca a este aspecto, quer da Direcção, quer da Assembleia que ratificaram o negócio.
A convocatória salienta que na reunião magna da Associação Humanitária apenas podem participar os sócios com as quotas em dia, não sendo permitida a entrada de pessoas estranhas ao organismo. Para tal, os Serviços Administrativos vão preparar uma lista dos sócios com os pagamentos em dia, de forma a que possa ser feito o controlo de entradas.