As soluções baseadas na natureza implementadas pelo Município de Braga estiverem em exibição na COP28, no Dubai, no pavilhão da ANP|WWF, uma ONGA portuguesa sem fins lucrativos que trabalha em alinhamento com a visão e estratégia global da World Wildlife Fund. A COP28 decorreu entre final de novembro e início de dezembro.
Em destaque estiveram o projeto Cuidar Braga e a Plataforma de Potencial Solar e Bio-Roofs. O Cuidar Braga promove o aproveitamento e valorização dos sobrantes agrícolas e florestais para produção de biomassa florestal como adubo natural, produção de combustível ecológico e redução drástica dos incêndios com origem em queimadas.
“Com esta ação obteve-se uma redução de 40% de queimas, em 9 freguesias rurais e, pretende-se potenciar este impacto através da reaplicação e ampliação da ação às 32 freguesias rurais do Município”, refere a autrarquia.
Já a Plataforma do Potencial Solar e Bio-Roofs de Braga é uma ferramenta que ajuda os cidadãos e as empresas a perceber qual o potencial dos seus edifícios para a instalação de painéis fotovoltaicos e de coberturas verdes (bio-roofs). “Através da referida plataforma, é possível simular e quantificar o investimento, a poupança anual e o tempo de retorno desse mesmo investimento, no caso da instalação”, sublinha a Câmara de Braga.
A ANF/WWF tem colaborado com o Município de Braga em diversos projetos, como a Semana do Clima 2023, uma atividade para famílias que decorreu na Quinta Pedagógica, uma formação sobre compras públicas ecológicas destinada a técnicos municipais e um workshop para a restauração “À mesa com o Planeta”, que teve lugar na Escola Secundária Alberto Sampaio.
A parceria estende-se a outros projetos levados a cabo pelo Município com soluções baseadas na natureza, nomeadamente o Parque Urbano das Camélias – Laboratório da EMAAC, as plantações do Florestar Braga (designadamente com as microflorestas e recuperação das galerias ripícolas) ou a renaturalização do Rio Este, assim como o vídeo Braga Natural, “com impactos quer na mitigação das alterações climáticas, quer na perda de biodiversidade”.