A Organização Mundial da Saúde Animal deixa alerta, esta segunda-feira, para um surto de gripe das aves, o vírus H5N1. Os casos confirmados acontecem num aviário perto de Lisboa.
O vírus foi detetado a 3 de janeiro num conjunto de 55.427 aves de capoeira na aldeia de São João das Lampas, no concelho de Sintra. Foi causa da morte de 279 dos animais, segundo a Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), sediada em Paris, citando autoridades portuguesas.
Ainda em comunicado, no mesmo dia, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) confirma um «foco de infeção por vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) numa exploração de galinhas poedeiras, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa».
A DGAV garante terem sido implementadas «de imediato» medidas de controlo e erradicação do foco do vírus, conforme previsto no plano de contingência da gripe. Este inclui «a inspeção ao local onde a doença foi detetada, a eliminação dos animais afetados, a limpeza e desinfeção das instalações, a restrição da movimentação e a vigilância das explorações com aves situadas nas zonas de restrição, num raio de até 10 km em redor do foco».
Com esta “circulação do vírus da GAAP” confirmada, a DGAV recomenda a «todos os detentores de aves para que cumpram rigorosamente as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção avícola. Estas incluem evitar contactos diretos ou indiretos entre aves domésticas e aves selvagens, reforçar os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, e aplicar um controlo rigoroso dos acessos aos estabelecimentos onde as aves são mantidas», refere em comunicado.
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