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Têxtil de Guimarães pede insolvência após quebra de 60% nas vendas devido à pandemia

A têxtil Coelima, de Guimarães, pediu esta quarta-feira insolvência, após ter visto as vendas registar uma quebra «superior a 60%» devido ao impacto provocado pela pandemia.

Em declarações à Lusa, fonte oficial da empresa disse ainda que as candidaturas apresentadas às linhas de crédito Covid-19 não foram aprovadas.

«A empresa decidiu avançar com o pedido de insolvência, fruto da situação criada pela pandemia, que provocou uma forte redução das vendas e uma pressão sobre a tesouraria insustentável», explicou.

A têxtil deverá agora apresentar um plano de recuperação aos credores no prazo de 30 dias.

Com cerca de 250 trabalhadores, a têxtil de Guimarães integra o grupo MoreTextile, que em 2011 resultou da fusão com a JMA e a António Almeida & Filhos e cujo accionista principal é o Fundo de Recuperação gerido pela ECS Capital.

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