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Trabalhadores da Misericórdia de Guimarães em greve contra “assédio, perseguição e repressão”

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Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães realizam uma greve de três dias a partir da próxima segunda-feira contra “o assédio, perseguição e repressão”. Além da paralisação, está prevista uma manifestação com a presença da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

Convocada pelo CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, a greve, bem e outras acções de luta agendadas, visa protestar contra “as condições de trabalho, que se tem vindo a agravar desde o inicio da pandemia”.

Em causa estão, adianta o sindicato, o acordo de empresa “cuja tentativa de negociação se arrasta há mais de dois anos por falta de resposta da Santa Casa”, o aumento dos salários e diuturnidades, e a regulação dos horários de trabalho, que “permitam a organização da vida pessoal e familiar dos trabalhadores”.

O fim dos vínculos precários, com a efectivação dos trabalhadores que exercem funções permanentes, a liberdade sindical dentro da instituição, “que tem sido objecto de bloqueio por parte da administração”, e “o fim do assédio laboral que tem fustigado os trabalhadores, assumindo formas como repressão, opressão, censura e perseguição” são outros dos motivos apontados pelo CESP.

“REPRESSÃO”

Os trabalhadores afirmam que, perante a marcação de greve, a administração da Santa Casa “respondeu aumentando a perseguição aos trabalhadores, movendo dezenas de processos disciplinares indevidos a trabalhadores que estiveram sempre na linha da frente perante a pandemia por covid-19, trabalhadores que abdicaram da sua vida pessoal quando foi preciso dar resposta aos utentes da instituição”.

“Esta administração não reconhece o esforço e profissionalismo dos trabalhadores; pelo contrário explora e humilha de forma que lembra a escravatura”, apontam, frisando que “não se deixam intimidar”.

Além da greve, o sindicato promove na segunda-feira, às 10h00, uma concentração em frente à sede da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, uma vigília no largo do Toural, na terça-feira às 17h30, “com uma encenação que transmitirá o sentimento dos trabalhadores” e no dia seguinte uma manifestação com início também no Toural, às 10h00, com a presença de Isabel Camarinha.

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