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Tráfico de droga. Dois detidos na operação que envolveu Nininho Vaz Maia saíram em liberdade

Os dois detidos pela Polícia Judiciária (PJ), no âmbito da operação SKYS4AL, que envolveu o músico Nininho Vaz Maia, foram presentes a juiz na manhã desta quarta-feira, em Lisboa, tendo saído em liberdade, sujeitos apenas a Termo de Identidade e Residência (TIR).

Esta operação teve como objetivo, segundo informação da própria PJ, “a recolha de prova, sobre as presumíveis atividades ilícitas, de um grupo criminoso, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais”.

Além dos dois detidos foram constituídos três arguidos, entre eles Nininho Vaz Maia, “por suspeitas da prática dos crimes de tráfico de estupefacientes e de substâncias e métodos proibidos”.

Neste momento ainda estão em fuga dois suspeitos, nomeadamente o homem tido como o líder desta rede de tráfico e a companheira.

Ao todo, a PJ, através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, realizou, na região da Grande Lisboa, 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias.

Entre os alvos estiveram quatro empresas do líder da rede, três delas com sede num armazém na Ameixoeira, em Lisboa. São empresa ligadas ao ramo imobiliário, importação e exportação de automóveis, e transportes de passageiros. Há até uma empresa de táxis.

Aliás, uma das arguidas é advogada e sócia do principal suspeito numa destas empresas.

Foram ainda apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma elevada quantidade de dinheiro em numerário, mais de 100 mil euros, diverso material de comunicações e documentação.

Não foi apreendida droga nesta operação, mas esta rede é suspeita de participar no tráfico de cocaína que chegava ao aeroporto de Lisboa, sobretudo em malas, que eram recolhidas por funcionários do handling, que colaboravam com os traficantes. A droga seguia depois para Espanha e França.

Não é clara a participação do músico, sendo que haverá informações de que terá colaborado no transporte da mesma. Os suspeitos comunicavam através de uma sofisticada aplicação encriptada, a Sky ECC.

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