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Transformação do antigo quartel da GNR de Esposende em Arquivo Municipal com luz verde

A abertura do concurso para a remodelação do antigo edifício da GNR para acolher o Arquivo Municipal de Esposende já foi publicada no Diário da República.

A obra, no valor de meio milhão de euros e com um prazo de execução de 300 dias, compreende a alteração e ampliação do antigo edifício da GNR, revestido de interesse arquitectónico para o concelho para instalação de um equipamento destinado Arquivo Municipal.

“Concluído o processo de digitalização do acervo em curso, o futuro espaço fica dotado com valências tecnológicas que facilitem a consulta, a pesquisa, a investigação e contribuam para o melhor conhecimento da história local, preservando a memória e a experiência da administração local. Ou seja, com esta acção, preserva-se o património arquivístico do concelho, mas também o seu património arquitectónico”, resume Benjamim Pereira.

“O Arquivo Municipal está a funcionar nos Paços do Concelho, mas o espaço é manifestamente insuficiente, o que faz com que algum acervo esteja disperso por outros edifícios municipais. Numa óptica de boa gestão, apresentamos a proposta de requalificação do antigo quartel da GNR, até porque ocupa um local central na cidade”, acrescenta o presidente da Câmara.

O autarca associa, ainda, o investimento no novo espaço para o Arquivo Municipal à necessidade de “adaptação às novas tecnologias, essenciais para o desenvolvimento de uma política arquivística coerente e eficiente, possibilitando a preservação, conservação e consequente difusão da informação, funcionando sempre em prol dos serviços e do cidadão”.

O Arquivo Municipal de Esposende é responsável pela gestão integrada, recolha e tratamento de toda a documentação produzida e recebida pelos órgãos e serviços municipais, ou seja, mais de 1.350 (mil trezentos e cinquenta) metros lineares de documentação, datada desde 1572, situando-se o crescimento documental do município acima dos 100 (cem) metros lineares/ano.

Integrado no Plano de Acção de Regeneração Urbana (PARU), a autarquia prevê, além da recuperação do antigo quartel da GNR, a requalificação da Alameda do Bom Jesus, em Fão, o arranjo do largo Rodrigues Sampaio, a obra do mercado municipal, para além da regeneração da zona central de Marinhas (obra parcialmente concretizada).

A concretização do PARU decorre da aprovação, pela Comissão Directiva do Norte 2020, em finais de 2016, da medida que beneficia as zonas urbanas de Apúlia, Esposende, Fão e Marinhas, traduzidas num financiamento que ultrapassa os três milhões de euros, mas que pode atingir os quatro milhões, mercê das bonificações decorrentes do cumprimento dos prazos e das normas estipuladas.

Estas obras têm uma comparticipação a 85% do FEDER, no âmbito do programa Norte 2020.

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