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Três mortos e mais de 2.500 acidentes durante a campanha ‘Viajar sem pressa’

Durante a campanha “Viajar sem pressa”, que decorreu entre os dias 18 e 24 de março, foram registados 2.518 acidentes pelas autoridades, resultando em três mortes e 30 feridos graves. Além disso, 615 pessoas sofreram ferimentos ligeiros, segundo dados divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em colaboração com a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP).

Em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma redução nos números: menos 26 acidentes, menos seis vítimas mortais, menos 15 feridos graves e menos 120 feridos ligeiros. As três pessoas que perderam a vida durante esta campanha – dois homens e uma mulher – tinham idades entre 23 e 60 anos.

Durante a operação, foram fiscalizados por radar cerca de 5,6 milhões de veículos, dos quais 4,9 milhões foram monitorizados pelo SINCRO, o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, gerido pela ANSR. Além disso, as forças de segurança realizaram fiscalizações presenciais a 57 mil veículos.

No total, foram registadas 23,4 mil infrações, sendo que 12,7 mil estavam relacionadas com excesso de velocidade. Dessas, 12,6 mil ocorreram no continente e 117 nas Regiões Autónomas. A GNR detetou 3,2 mil infrações, enquanto a PSP identificou 1,3 mil.

A iniciativa teve como principal objetivo alertar os condutores para os perigos de conduzir em excesso de velocidade, uma das maiores causas de acidentes rodoviários. Esta campanha foi a terceira de um total de 11 previstas no âmbito do Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025. Ao longo do ano, serão realizadas mais oito campanhas, uma por mês, que incluirão ações de sensibilização e fiscalização.

Desde 2020, estas campanhas são organizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, abordando temas estabelecidos com base em recomendações europeias. Este ano, em três campanhas já realizadas, foram promovidas 14 ações de sensibilização presencial, atingindo mais de 1.100 pessoas. Em termos de fiscalização, foram verificados presencialmente 203,3 mil condutores e cerca de 14,5 milhões de veículos através de radares.

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