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Tribunal conclui julgamento de furto de 123 mil euros de contas bancárias por “phishing”

O Tribunal de Braga conclui, esta sexta-feira, com a audição das últimas testemunhas e as alegações finais do Ministério Público e dos advogados de defesa, o julgamento de um caso de furto de 123 mil euros de contas bancárias, através do método de «phishing».

Conforme o “OVilaverdense” reportou, o grupo está acusado de ter furtado, entre 2013 e 2014, e a partir de Braga, 123 mil euros de dezenas de contas bancárias.

A acusação diz que o «esquema» foi congeminado por três arguidos, Nuno Silva, Alexandrino Dias e Luís Correia, todos de Braga, os quais angariaram os outros 15, para que estes disponibilizassem as chamadas «contas mulas».

Estão acusados dos crimes de falsidade informática, burla informática qualificada e branqueamento.

No início da primeira audiência, um dos principais arguidos de um julgamento que decorre no Tribunal de Braga , confessou parcialmente o crime, mas dizendo que foi contactado e aliciado por outro, o arguido Luís Correia, para o fazer.

Na sessão, em que apenas estiveram sete dos 18 arguidos, o Tribunal leu as declarações feitas aquando do inquérito por Alexandrino Dias, – que apesar de ausente foi defendido pelo jurista João Ferreira Araújo – nas quais diz que, a pedido do outro, angariou pessoas que se prestaram, a troco de uma pequena quantia, a receber dinheiros furtados das contas de clientes do Montepio Geral, mas também do antigo Banif- Banco Internacional do Funchal.

Na sessão, Luís Correia não quis prestar declarações, o que, segundo o seu advogado Licínio Ramalho, pode suceder no final. Mas, em sede do mesmo inquérito, refutou aquelas imputações.

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