O Tribunal da Póvoa de Lanhoso condenou um catequista de uma paróquia do Minho a uma pena única de um ano e meio de prisão, suspensa na sua execução pelo período de dois anos, sujeita a regime de prova, pela prática de um crime de pornografia de menores e de um crime de aliciamento de menores para fins sexuais.
Através de uma nota publicada no seu site, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que a decisão, datada de 16 de janeiro, condenou também o arguido na “pena acessória de exercer profissão, emprego, funções ou atividades públicas ou privadas cujo exercício envolva contacto regular com menores pelo período de cinco anos”.
“Foi ainda celebrado acordo para compensação pecuniária, reparadora dos danos sofridos no montante de 3.000 mil euros”, adianta, sublinhando que o tribunal “julgou totalmente procedente a factualidade constante da acusação deduzida pelo Ministério Público”.
“Estava em causa a atuação de um arguido que, no ano de 2022, através das redes sociais passou a manter conversas de cariz sexualizado com um jovem de 14 anos de idade – que havia conhecido no ano de 2020 no contexto da sua atividade de catequista, numa paróquia do Minho – convidando-o ainda para um encontro que o jovem recusou bloqueando-o na rede social”, refere.
O comunicado não especifica qual a paróquia em causa.