TRIBUNAIS (Braga):

TRIBUNAIS (Braga): -

Tribunal de Braga aceita pedido de instrução de Mesquita Machado e de António Salvador

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Tribunal de Instrução de Braga aceitou os pedidos de instrução do processo feitos pelo ex-presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado e pelo empresário António Salvador, ambos acusados pelo Ministério Público do Porto da prática do crime de prevaricação por causa da concessão, em 2013, da exploração do estacionamento à superfície. E marcou o debate instrutório para novembro.


A juíza titular do processo, não aceitou, no entanto, a audição de novas testemunhas e a reinquirição de duas outras já ouvidas na fase de inquérito, o jurista da Câmara, Pedro Miguel Guimarães (indicadopelo ex-Presidente) e o empresário Gaspar Borges, da ABB, testemunha de Salvador.

A magistrada justifica a recusa com o facto de a fase de instrução não visar “a realização de julgamentos antecipados da causa”, mas, tão só,“comprovar a decisão de arquivar ou acusar” tomada pelo Ministério Público.

Ao que O Vilaverdense/PressMinho apurou, nos requerimentos de instrução, os dois arguidos voltam a dizer-se inocentes.

SEM FUNDAMENTO LEGAL

A acusação afirma que o ex-autarca e o empresário gizaram um plano para alargar, “sem fundamento legal”, a concessão a mais 27 ruas, apenas um dia antes da assinatura do contrato entre as partes. O que aumentou a concessão para 2319 lugares de estacionamento, mais 1147 do que os previstos no concurso público.

“O arguido, ao decidir favoravelmente o alargamento da concessão de   estacionamento,  em violação dos deveres decorrentes do exercício das suas funções, acautelou, protegeu e beneficiou os interesses da concessionária e de António Salvador”, afirma o MP.

O MP sustenta que o alargamento não foi precedido de nenhum estudo técnico sobre mobilidade ou trânsito que o fundamentasse.

Em janeiro de 2013, e após um concurso público em que participaram outras três empresas,  a Câmara decidiu entregar o estacionamento à Britalar. Dias depois, procedeu ao alargamento da concessão.

Em outubro, o novo presidente da Câmara, Ricardo Rio, revogou o alargamento, mas a firma ESSE, a quem a Britalar passou a concessão, pediu, no Tribunal Administrativo a reversão da decisão ou o pagamento de uma indemnização de 66 milhões de euros. O julgamento recomeça no verão.

Luís Moreira (CP 8078)

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.