O Tribunal de Braga condenou, esta segunda-feira, a penas de cinco anos e dez meses de prisão seis arguidos, com nacionalidade italina mas nascidos na Croácia, membros de “gangue” julgado por assaltar, em Dezembro de 2017, residências em Braga, Oliveira de Azeméis e em Famalicão.
Os arguidos foram condenados por três crimes de furto qualificado, um dos quais na forma tentada.
Os seis, alguns familiares entre si, estavam ainda acusados, pelo Ministério Público, de associação criminosa, mas o colectivo de juízes não deu este crime como provado, considerando que os arguidos “apenas formavam um bando”.
Segundo o colectivo de juízes, o grupo, que integra uma organização internacional que se dedica a crimes contra património, instalou-se, em 2017, nos arredores de Matosinhos, “apenas e só para roubar”.
Os arguidos têm entre 25 e 44 anos, sendo dois deles pai e filho.
Vieram desde 2009 a Portugal, arrendando apartamentos para permanências de curta duração.
Em Novembro de 2017, alugaram um apartamento na Senhora da Hora, em Matosinhos, e um automóvel, tendo também adquirido ferramentas de corte, como rebarbadoras, além de luvas e gorros.
O primeiro assalto ocorreu em 15 de Dezembro, em Nogueira, Braga, de onde levaram peças num valor superior a 95 mil euros.
No dia seguinte, assaltaram uma residência em Oliveira de Azeméis, num furto que lhes rendeu mais de 34 mil euros.
No dia 17, tentaram assaltar uma residência em Ribeirão, Famalicão, mas foram surpreendidos pela dona e acabaram por ser apanhados pela Polícia Judiciária.
Um deles tinha dois mandados de detenção por furtos praticados em Gandra, concelho de Valença, e em Viana do Castelo.
Outro já tinha sido condenado pelo mesmo crime, praticado em Carreço, Viana do Castelo.
Os seis estão em prisão preventiva e assim vão continuar, até ao trânsito em julgado da sentença.