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Tribunal volta a obrigar António Salvador a pagar mais 500 mil a Domingos Correia

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É a segunda sentença desfavorável a António Salvador. E a “conta” a pagar ao seu ex-sócio, Domingos Correia, já se aproxima dos 800 mil euros. Mas o conhecido empresário, dono da Britalar, de Braga, diz que vai recorrer da sentença.

Em Abril, o Tribunal de Famalicão condenou Salvador a pagar 261 mil euros ao dono das Construções Ar-Lindo (300 mil com juros).

Há dias, e numa segunda sentença, o mesmo Tribunal voltou a rejeitar o embargo apresentado pelo empresário, à execução de 438 mil euros (cerca de 500 mil com juros) que lhe foi movida por Domingos Correia, a título pessoal, por uma causa de uma dívida resultante da cessão da quota de 49,5 por cento na firma BritalarMoz, que ambos possuíam em Moçambique. Cessão acordada em 1,1 milhões.

Salvador, que se havia oposto às duas penhoras, apresentando cauções, argumentou que já tinha pago, em 2013, através de transferências bancárias. Tese a que o Tribunal não atribuiu “credibilidade”.

CONFISSÃO

Domingos Correia apresentara um documento intitulado “Declaração Confissória de Dívida e Acordo de Pagamento”, de 2012, no qual a “Britalar Ar-Lindo Moz, SA”, assumia uma dívida de 500 mil dólares americanos (438 mil euros) que recebeu a título de empréstimos não remunerados, para necessidades de tesouraria.

Ao todo, Correia exige a Salvador a quantia de 1,3 milhões de euros, resultante da cessão da posição que detinha na “Britalar Ar-Lindo Moz, SA”.

Uma terceira execução, de 300 mil euros, vai entrar no Tribunal, disse fonte da Ar-Lindo.

O caso remonta a 2011, quando os dois construtores constituíram uma parceria para o mercado moçambicano. Para tal, foi constituída a sociedade Using Better, Lda, tendo como sócias a Europa Ar-Lindo, SGPS, e a Britalar, SGPS.

De seguida, e com dois sócios moçambicanos, formaram a sociedade “Britalar AR-Lindo Moz, SA”. Só que – concluiu o  Tribunal – “desde cedo as relações entre ambos se deterioraram, o que levou a que, em Setembro de 2012, se formalizasse a separação”.

“O Vilaverdense” contactou António Salvador, que não se quis pronunciar, embora fonte próxima tenha dito que vai recorrer da decisão judicial.

JULGAMENTO DO “CAMIÃO DO FRAQUE”

Antes de recorrer a Tribunal, Domingos Correia pôs a circular na cidade um “camião do fraque” com os dizeres “Caloteiro! Paga o que deves”. Que estacionou à porta do estádio, em dia de jogo do Sporting de Braga, e em frente à casa de Salvador.

Uma alegada “intimidação e difamação” e “ofensa à família”, que motivou queixa de Salvador e que vai ser julgada em Setembro no Tribunal de Braga. E que tem, como assistente, o próprio Sporting Clube de Braga, de que Salvador é presidente e que se sentiu visado pelos dizeres do camião, onde se lembrava, precisamente, este facto.

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