A Força Aérea Portuguesa transportou, na sexta-feira, do Funchal para o Porto, um recém-nascido de sete dias que necessitava de cuidados de emergência, informou aquele ramo das Forças Armadas.
À Lusa, fonte do Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), no Porto, revelou que o bebé “está estável”.
O recém-nascido foi acolhido no serviço de neonatologia desta estrutura da Unidade Local de Saúde de Santo António (ULSSA) por estar em causa a possibilidade de vir a precisar de um tratamento de substituição renal.
Segundo comunicou, na sua página oficial na Internet, a Força Aérea Portuguesa, na sexta-feira, um avião Falcon 50, da Esquadra 504 – ‘Linces’, realizou o transporte de um bebé de sete dias para que este “recebesse os cuidados necessários para a sua sobrevivência”.
A Força Aérea chamou mesmo a este transporte “um voo para a vida”. O voo demorou cerca de quatro horas.
Durante o transporte, seguiu a bordo uma equipa médica civil e uma equipa médica do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea.
“O transporte não se antevia fácil, uma vez que com o pequeno passageiro a bordo, não poderia ultrapassar os 3.000 pés de altitude de cabine”, lê-se na nota publicada.
Desde 2022, o CMIN, uma das principais maternidades do país, dispõe de uma máquina que permite fazer diálise em recém-nascidos com doença renal ou doenças metabólicas.
Entre outras valências, este equipamento hospitalar é centro de referência de nefrologia pediátrica nacional para o transplante de baixo peso.
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