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UMinho evoca cem anos do nascimento de Salgado Zenha com conferência, exposições e lápide

A Escola de Direito da UMinho comemora, dia 2 de maio, em Braga, com duas exposições, uma conferência e o descerramento de uma placa alusiva, o Centenário do Nascimento de Francisco Salgado Zenha, insigne advogado bracarense e político português, que foi dirigente do PS e primeiro presidente da Assembleia Municipal de Braga.

O programa, hoje divulgado em conferência de imprensa na Reitoria da Universidade , prevê a realização de duas exposições alusivas, no campus de Gualtar, realizadas a partir do seu espólio de 20 mil documentos, doado à UMinho, sendo que uma, a da Biblioteca Geral destaca os seus livros e a da Escola de Direito dá realce ao seu arquivo.

Já na conferência sobre o homenageado, intitulada «Os testemunhos necessários» e que decorre no auditório da Biblioteca que tem o seu nome na Escola de Direito, estarão presentes João Soares (PS), Proença de Carvalho (advogado, ex-ministro), José Henrique Salgado Zenha (sobrinho do homenageado) e Maria Lúcia Amaral (Provedora da Justiça).

A iniciativa, que se enquadra na celebração dos 50 anos da Universidade, contempla, ainda, o descerramento de uma placa alusiva no Largo da Senhora-a-Branca, iniciativa da Câmara Municipal e, à noite, uma sessão especial na Assembleia Municipal, com intervenções de um deputado do PS, do sobrinho do homenageado e de José Manuel Mendes.

Na organização do evento, além da Universidade do Minho – através da Escola de Direito e dos Serviços de Documentação e Bibliotecas –, estão o Município e a Assembleia Municipal de Braga e a Comissão Promotora da Homenagem aos Democratas de Braga.

Este último organismo realiza um programa paralelo que envolve uma exposição de livros, uma conferência internacional e uma exposição de fotografia sobre o 25 de abril.

O bracarense Francisco Salgado Zenha (1923-1993) licenciou-se em Direito em Coimbra, onde presidiu à Associação Académica. Notabilizou-se enquanto advogado na defesa de presos políticos, como um dos nomes maiores da oposição ao Estado Novo, como ministro da Justiça e das Finanças no pós-25 de Abril e como humanista. Viu o seu nome atribuído à biblioteca da Escola de Direito da UMinho, que guarda o seu espólio bibliográfico e que foi inaugurada há 25 anos pelo Presidente da República. Tem também um memorial em sua homenagem no centro de Braga.

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