A Escola de Medicina da Universidade do Minho e o seu Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) assinalam a 11 de abril o Dia Mundial da Doença de Parkinson. O programa prevê a divulgação do trabalho do ICVS neste âmbito, a partir das 14h00, na sala A1.05 da Escola, sita no campus de Gualtar, em Braga.
A sessão inclui uma mesa-redonda com os investigadores António Salgado e Andreia Castro, além dos médicos neurologistas Miguel Gago (Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães) e Margarida Rodrigues (Hospital de Braga), cruzando diversos olhares sobre o tema.
Esta efeméride evoca o dia de nascimento do cirurgião inglês James Parkinson, que descreveu em 1817 a então chamada paralisia agitante. A data visa consciencializar para esta patologia neurológica degenerativa que se manifesta por tremores, lentificação motora, rigidez muscular e por vezes dores, cansaço, depressão e alteração na fala, escrita e memória.
Afeta 1% da população mundial acima dos 65 anos e cerca de 20.000 portugueses. Supõe-se ter causa multifatorial e ainda não existe cura, mas há medicamentos que controlam os sintomas e também práticas como fisioterapia.