O Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) aprovou a ampliação da zona classificada de Guimarães, anunciou a autarquia vimaranense.
Em comunicado, a Câmara de Guimarães refere que “a Zona de Couros foi inscrita como Património Mundial da UNESCO, após aprovação na 45.ª Sessão Alargada do Comité do Património Mundial, a decorrer em Riade, na Arábia Saudita”.
“Ainda que o Centro Histórico de Guimarães esteja inscrito na lista de património classificado pela UNESCO desde 2001, a presente votação incidiu sobre uma nova candidatura que amplia significativamente a área e os motivos que determinam o Património Mundial em Guimarães”, explica.
De acordo com o Município, os 19,4 hectares até agora classificados como Património Mundial estendem-se a uma área de 38,4 hectares, passando a abranger o conjunto denominado como “Zona de Couros”, relativo à área de manufaturas de curtumes ao longo do Rio de Couros.
Também ao nível da área envolvente, de proteção à área classificada, há uma área mais alargada que passa agora a ser de 129,3 hectares (a anterior abrangia 99,2 hectares).
Durante a 45.ª Sessão Alargada do Comité do Património Mundial foram examinadas e votadas 24 candidaturas referentes ao ano de 2022 e 26 candidaturas referentes ao ano de 2023. As candidaturas dividiram-se em quatro categorias: cultural, natural, misto e alterações significativas aos limites. Em 2023, a candidatura de Guimarães é a única da categoria de alterações significativas aos limites.
Para o presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, este é o “culminar de um longo processo conduzido com rigor e competência, que afirma Guimarães como Cidade de Património, preservado e fruível, e que atesta a importância da zona de Couros como um dos núcleos fundamentais para a constituição do burgo vimaranense”.