A União de Restaurantes do Minho (URMinho) manifestou, esta sexta-feira, o seu «total desacordo e desagrado» com novas medidas definidas pelo Governo para a área da restauração.
A associação considera que a exigência de teste negativo ou certificado digital para fazer refeições no interior dos estabelecimentos ao fim-de-semana «é uma medida avulsa» e que prejudicará a restauração.
«Como já não bastava ter de “empurrar” os clientes às 22h30, agora temos de os fiscalizar. Esta medida avulsa aparece, apenas, para retirar o cerco a Lisboa (ou desconfiar, como quiserem), embatendo com enorme estrondo, na plena capacidade de trabalhar da restauração», refere, em comunicado, a URMinho.
Para a associação liderada por Tiago Carvalho, «esta medida vem criar ainda mais desigualdades entre negócios, pois a dita norma é para espaços interiores sendo que no exterior continua tudo como estava».
Por isso, considera, «urge a necessidade de as entidades locais abrirem definitivamente as ruas aos restaurantes».
A URMinho adianta ainda vai solicitar uma «reunião de urgência» com a Câmara Municipal de Braga para clarificar a iniciativa “Braga de porta aberta”.
«Não podemos, por exemplo, em Braga, ter na mesma rua espaços com esplanada e outros sem autorização, isto castra a sobrevivência de muitas famílias», afirma.