Os utentes do Lar do Trabalhador de Prado, onde foi detectado um surto de Covid-19 no início desta semana, vão permanecer nas instalações. Quase todos estão assintomáticos ou com sintomas ligeiros.
Essa foi uma decisão saída de uma reunião realizada esta quinta-feira, que reuniu representantes da Direcção do Lar, da Autoridade de Saúde Local, do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Gerês/Cabreira, da Câmara de Vila Verde e da Segurança Social.
No caso dos funcionários, serão substituídos por outros colaboradores e todos eles farão o teste de despistagem ao entrar e ao sair da instituição.
«A decisão foi manter os utentes onde estão, uma vez que se encontram todos infectados. Vai ser feita a sua monitorização e, quando houver casos negativos, os utentes passarão para a casa da paróquia», disse fonte da autarquia.
Sobre a polémica criada sobre uma eventual passagem dos utentes para a Residencial Martins, em Vila Verde, que é propriedade da Misericórdia, a mesma fonte disse que «não reunia as condições necessárias» e que «precisava de imensas alterações».
«Para que tal acontecesse seria necessário fazer uma intervenção naquele espaço, porque neste momento as condições não são dignas para quem merece tantos cuidados e tanto respeito da nossa parte. Além disso, não faz sentido criar um gueto para pessoas que sejam portadoras da doença», apontou.
Neste momento, permanecem na instituição 12 utentes e cinco funcionárias, todos infectados com Covid-19. O utente com sintomas mais fortes foi internado no Hospital de Braga.