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Valença quer Lanço da Cruz e Feira dos Santos como Património Imaterial

O presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, defendeu a classificação do Lanço da Cruz e da Feira dos Santos como Património Imaterial de Portugal e transfronteiriço.

A intenção do município foi apresentada no encontro internacional ‘A Cultura Imaterial como Elemento de Desenvolvimento Local – o Património Cultural Imaterial desde o Minho Transfronteiriço’, iniciativa promovida pela A.E.C.T. Rio Minho- Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, que está a decorrer na E.S.C.E. – Escola Superior de Ciências Empresariais.

Este encontro, com representantes de vários países europeus, pretende ser um espaço de intercâmbio e debate sobre as boas práticas na valorização do património imaterial.

José Manuel Carpinteira defendeu que a Feira dos Santos de Cerdal é mais que uma feira, é um ponto de encontro secular de culturas do norte de Portugal e da Galiza e um referente do património imaterial transfronteiriço”. 

Relativamente ao Lanço da Cruz, o presidente da Câmara de Valença defende a sua classificação “por ser uma das mais emblemáticas e genuínas tradições da Páscoa, envolvendo as comunidades de Valença e Tomiño”.

No encontro o presidente da AECT Rio Minho, Rui Teixeira defendeu o papel da AECT como um agente dinamizador na valorização e potencialização desta região transfronteiriça.

O representante de Portugal na UNESCO, António Sampaio da Nova, referiu que “nasci no rio Minho, em Valença, onde a fronteira e as pontes são pontos de encontro, de culturas abertas desta humanidade comum”.

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