O vereador Miguel Bandeira não se recandidata a um terceiro mandato na lista da Coligação Juntos por Braga, de Ricardo Rio, nas próximas Eleições Autárquicas.
Bandeira, que regressa à docência no Departamento de Geografia da Universidade do Minho, gere os pelouros da Regeneração Urbana, Património, Relação com as Universidades, Urbanismo, Planeamento, e Ordenamento e Mobilidade.
Ao jornal “O Vilaverdense” acentuou que, há quatro anos, enviou uma carta a Ricardo Rio, onde anunciava que apenas faria dois mandatos na Câmara: “entrei como professor que sou e regresso à função, com a consciência do dever cumprido”.
O autarca sublinha que sempre foi um independente e que, nessa qualidade, entendeu dever dar um contributo para uma alternância política de gestão da cidade.
“Não vejo a intervenção na política como uma profissão e entendo que não se deve ficar demasiado tempo no mesmo cargo”, disse.
Questionado sobre quais os projectos que ainda espera concluir até ao final do mandato, Miguel Bandeira diz que ainda não é tempo de balanço e que entende os projectos como um processo em permanente transformação, reportando todos eles ao presidente da Câmara.
LEGADO IMPORTANTE
De qualquer modo, no seu legado constará, por certo, a criação do Parque Ecomonumental das Sete Fontes, a revisão do PDM (Plano Director Municipal), a revisão do Regulamento do Centro Histórico, o trabalho de planeamento urbanístico em diferentes zonas, o lançamento das chamadas zonas 30 (de acalmia de tráfego) a que chama «zonas mais» e o investimento no património arqueológico romano, caso da Ínsua das Carvalheiras e da Domus da Sé.
A Coligação, que abarca o PSD, o CDS/PP, o PPM e o Aliança, apresenta a 3 de Julho, no Theatro Circo, a lista completa de candidatos autárquicos.
Sabe-se já que a empresária e formadora Carla Sepúlveda, com formação universitária em Educação, substitui, enquanto candidata indicada pelo CDS, a vereadora da Educação Lídia Dias que sai, também a seu pedido.