A Vila de Prado vai homenagear o Professor Joaquim Peixoto no próximo domingo, 23 de junho, pelo cinquentenário da sua morte. A homenagem irá ter início com o descerramento de uma placa evocativa, no complexo desportivo do Faial (09h00).
Logo após (09h30), proceder-se-á ao descerramento de uma placa com os nomes das vítimas no local do acidente, Rua Francisco Lopes Ferraz (09h30), seguindo-se uma romagem ao cemitério para colocação de uma coroa de flores e de uma lápide referente aos cinquenta anos da sua partida e colocação de um ramo de flores na sepultura de Albertina Fernandes, outra vítima do acidente.
Às 11h30, na rua Joaquim Peixoto Costa, frente à Igreja Paroquial, será inaugurado um Monumento evocativo da data. Meia hora depois, 12h00, celebra-se uma missa em sufrágio do Professor Peixoto, animada pelo coro misto “Dar +” e “CNE Prado”.
O programa termina com um almoço, na Quinta da Corga, onde são esperadas mais de 150 pessoas.
A iniciativa partiu da Comissão dos Antigos Escuteiros de Prado Santa Maria em parceria com o Corpo Nacional de Escutas, da Associação Guias de Portugal e do Grupo Desportivo de Prado, contando com a colaboração da Junta de Freguesia da Vila de Prado.
«A Vila de Prado perdeu um grande homem, devido a uma infeliz fatalidade, tendo deixado em quem o conheceu uma eterna saudade», lembra a organização.
O HOMENAGEADO
Joaquim Peixoto da Costa nasceu em Palmeira, Braga, a 05 de janeiro de 1936. Era professor primário, tendo desempenhado a actividade na Vila de Prado.
Estudou no Seminário Diocesano em Braga e no Magistério Primário, onde se formou.
Em 1964, casou-se com Rosa Lemos.
Exerceu o cargo de presidente da Junta de Freguesia da Vila de Prado e foi director do Grupo Desportivo de Prado.
Dedicou parte do seu tempo ao escutismo, tendo sido um grande angariador de novos elementos para o Agrupamento da localidade.
Foi o impulsionador das Guias de Portugal na Vila de Prado, tendo colocado a sua esposa a dirigir, pois não podia ser um homem a chefiar aquela Associação.
Faleceu a 23 de junho de 1974, após um trágico acidente no dia anterior.
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Por Emílio Costa (CO 1179)