VILA VERDE

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Vila Verde. 13ª Bienal de Arte Jovem inaugurada com entrega de prémios

As paredes da antiga escola primária de Vila Verde estão, agora, decoradas com obras de arte feitas por mãos jovens. A décima terceira edição da Bienal de Arte Jovem em Vila Verde foi inaugurada esta tarde e está disponível para visita gratuita até 20 de dezembro.

A tarde começou com a entrega de prémios aos participantes do concurso deste ano. Foram, no total, 160 obras. Destas, nove foram premiadas com prémios e menções honrosas.

O Grande Prémio Bienal Internacional de Arte Jovem foi atribuído a Francisco Venâncio, autor da obra «S/ Título». Esta adorna a parede principal onde decorreu a cerimónia de abertura.

O segundo prémio foi para a obra «Da série Na Casa do Corpo» da artista Nicoleta Sandulescu, da Moldávia. O prémio revelação foi entregue a Daniela Lemos, pela obra «Metamorfose».

Nas menções honrosas estiveram as obras: «Estar na Pele, Estar na Árvore» de Luísa Barros Amaral; «Augusto Nobre» de Pedro Cunha; «Skateboarding park by the sea» de David Capela; «27-04-2022» de Maria Cunha Alegre; «Tenho medo que seja só o reflexo que me encanta» de Sarah Pripas e «Virgínia» de Joana Duarte.

Estas e outras obras, ao todo 102 das 160, estão expostas pelas salas, organizadas por temáticas e técnicas. Este trabalho esteve a cargo do coordenador artístico Luís Coquenão.

O júri, de sua presidência, foi ainda composto por Manuel Barros, co-fundador da Bienal e diversos artistas plásticos.

CAMINHAR ENTRE A ARTE 

A Bienal está organizada por salas, cada uma devidamente numerada.

Os visitantes, seguindo os números no chão, observam cada uma das salas.

É possível denotar semelhanças nas obras entre cada sala, desde técnicas a temáticas abordadas.

A Bienal é, ainda, composta por diferentes tipos de manifestação artística, desde fotografia a pintura, bem como a mistura de todos.

Bienal de 2024 denotou a maior participação de sempre

Acontece há 26 anos e «é bom ver que continua a juntar tanta gente» refere Júlia Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde. A pequena sala está cheia com dezenas para a abertura da Bienal.

«Esta é uma rampa de lançamento para jovens talentos, a aposta na juventude, neste município que faz todo um trabalho de captação de talentos e promoção», avançou.

«Este ano tivemos a maior participação de sempre», declara. «Aos nossos jovens artistas, aos 160 que concorreram, aos nossos premiados, agradecer o trabalho e uma palavra de resistência, resiliência, empenho», completa.

A terminar, deixou uma mensagem de esperança para os artistas. «Não é uma área fácil, mas é preciso vontade e trabalho. Vocês vão encontrar muitas pedras no caminho, para fazer um castelo, como dizia o poeta», refere.

«Que a Bienal e este espaço vos permitam maior visibilidade e reconhecimento», conclui.

ovilaverdense@gmail.com

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