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Vila Verde congratula-se com a inclusão da Variante à EN 101 no Programa Nacional de Investimentos 2030

A Câmara de Vila Verde congratulou-se esta sexta-feira, em comunicado, com a inclusão da Variante à Estrada Nacional 101 no Programa Nacional de Investimentos 2030, mas espera que a obra seja definitivamente para realizar e não fique apenas como uma «bonita intenção».

«Este é o projecto estratégico que Vila Verde precisa para entrar numa nova era de desenvolvimento. As nossas gerações vindouras merecem que esta notícia não passe apenas de uma boa intenção», refere o presidente da autarquia, António Vilela

No comunicado, o Município apela à urgência na construção desta obra, sublinhando a importância para o desenvolvimento da zona norte do concelho, assim como o impacto desta infra-estrutura rodoviária para a economia e a dinamização industrial desta região, face às áreas industriais servidas pela EN 101, com particular ênfase para o Parque Industrial de Gême.

«Há vários anos que a Câmara Municipal de Vila Verde, com o unânime apoio dos membros da Assembleia Municipal de Vila Verde e das Juntas de Freguesias, reclama a urgência de criar uma alternativa ao crescente e cada vez mais aflitivo problema do congestionamento do trânsito na EN 101, particularmente no troço que atravessa a sede do concelho de Vila Verde», lembra.

Por se tratar de um eixo fundamental, acrescenta, «já há mais de duas décadas que o Município de Vila Verde definiu o corredor da Variante à EN101 no seu Plano Director Municipal e através da CIM Cávado solicitou a sua introdução no Programa Nacional de Investimentos 2030».

DA INTENÇÃO… À PRÁTICA

Embora mostre a sua satisfação pela inclusão da Variante à EN 101 no Plano Nacional de Investimentos 2030, António Vilela espera que não seja «uma simples bonita intenção» e que passe efectivamente à prática.

«Ao analisarmos o documento publicado verificamos que a Variante a Vila Verde está incluída na acção 4 do subsector Rodovia, dotado apenas com 268 milhões de euros e engloba 8 projectos, dos quais a melhoria das acessibilidade a vias de grande capacidade nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, assim como a reestruturação das acessibilidade rodoviárias de acesso ao aeroporto de Lisboa. Esperamos sinceramente que os grandes centros urbanos não absorvam toda esta dotação e que a Variante a Vila Verde não passe de uma simples bonita intenção», aponta.

O autarca assegura que esta intenção não fará «serenar a luta» que Vila Verde está a travar há vários anos.

«O futuro de Vila Verde exige mais que uma simples linha escrita num programa de investimentos. Não pretendemos, daqui a 10 anos, congratularmo-nos ou simplesmente assistirmos a um novo anúncio do Governo de Portugal quanto à inclusão da obra da Variante à EN 101 em Vila Verde num novo Plano de Investimentos», frisa.

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