A Câmara Municipal de Vila Verde decretou três dias de luto municipal e colocou a meia haste as bandeiras nacional e do Município em virtude da morte, esta madrugada, de João Lobo.
«O Município de Vila Verde está de luto. Morreu hoje o Dr. João Lobo, a quem é devida homenagem pelo prestigiado trabalho que desempenhou no campo político, social, jurídico, literário e cultural, com um contributo inestimável pelo engrandecimento do concelho de Vila Verde», refere a autarquia.
A presidente da Câmara Municipal de Vila Verde propôs um “voto de pesar”, remetendo à família as «mais sentidas condolências», decretando ainda três dias de luto municipal.
Nascido a 14 de Outubro de 1951, em Santa Maria de Mós, concelho de Vila Verde, João Lobo é autor de um vasto legado.
«Figura ímpar do nosso concelho, deixa-nos poucos momentos depois de nos ter presenteado, mais uma vez, com a sua habitual eloquência na cerimónia da apresentação pública do Boletim Cultural de Vila Verde, no âmbito das comemorações dos 150 anos do nascimento do Prof. Machado Vilela, que decorreu ontem à noite no salão nobre da Biblioteca Municipal», acrescenta.
João Lobo é descrito como «homem de causas e valores, reputado causídico», tendo sido deputado à Assembleia da República e «simultaneamente homem de grande cultura, sempre alinhado com os princípios da dignidade e do humanismo».
«A sua morte empobrece Vila Verde», frisa.
ADVOGADO E ESCRITOR
João Lobo destacou-se na área da advocacia e na actividade literária, sendo autor de várias obras. Durante 17 anos, foi presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Vila Verde.
Autor de várias obras publicadas de natureza jurídica, literária, apresentou recentemente a sua última obra, “O Livro de Elisa”, dedicado à sua neta e que apresentou como uma obra de herança de conhecimento do mundo, de conversas inacabadas que a palavra escrita perpetuará.
«Recordaremos eternamente João Lobo como uma das personalidades mais notáveis de Vila Verde, que nos deixa um legado extraordinário», frisa a Câmara Municipal.