Vila Verde assinalou, esta terça-feira, o 168º aniversário da sua fundação, um momento aproveitado para sublinhar o “orgulho” no passado e projectar as ambições para continuar a construir a história do concelho.
No discurso durante a sessão comemorativa, realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a presidente da Câmara, Júlia Fernandes, lembrou a importância do legado passado como “poderosa fonte de inspiração” para dar “identidade” ao território.
“Sempre neste binómio de aliar tradição e modernidade, queremos continuar a construir um concelho coeso e inclusivo, mas também moderno e competitivo”, destacou a autarca.
Júlia Fernandes sublinhou a importância de haver “sinergias” entre os vários agentes locais, nomeadamente as instituições e as Juntas de Freguesia, tendo em conta que “há um sem número de desafios e de oportunidades que pedem a congregação de esforços”.
“Olhamos para trás com muito orgulho naquilo que, enquanto povo e enquanto território, os vilaverdenses foram capazes de construir. Isso deixa-nos para preparados para perspectivar um futuro risonho”, garantiu.
As cerimónias evocativas do ‘Dia do Concelho’ abriram com a leitura de um poema inédito do vilaverdense João Lobo e fecharam com o tradicional cantar de parabéns.
Pelo meio, aconteceram três momentos musicais, com as participações da Academia de Música de Vila Verde, da Escola de Música da Vila de Prado e da Verde Tuna, constituída por funcionários do Município de Vila Verde.
O actual território de Vila Verde foi constituído, em 24 de Outubro de 1855, com a extinção de outros antigos coutos ou concelhos medievais: Aboim da Nóbrega, Cervães, Larim, Penela, Pico de Regalados, Prado, Valdreu e Vila Chã.