Vila Verde vai acolher o 4º Congresso Intermunicipal sobre Proteção de Crianças e Jovens, agendado para 19 e 20 de setembro. As novas tecnologias como um dos grandes focos na abordagem à intervenção com crianças e jovens em risco e as suas famílias são o centro da abordagem.
O congresso conta com a participação dos presidentes de Câmara dos municípios de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, de Barcelos, Mário Constantino, de Esposende, Benjamim Pereira, e de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos.
Ao longo dos dois dias de trabalhos na Adega Cultural de Vila Verde, vão intervir mais de duas dezenas de especialistas em diferentes domínios das problemáticas sobre os mais jovens em contexto familiar e social desfavorável.
Sob o lema “As margens também são estrada”, o congresso é aberto à comunidade, mas destina-se de forma particular a profissionais ligados à investigação e à intervenção com crianças e jovens em risco ou perigo, tais como magistrados e procuradores, técnicos de comissões de proteção de crianças e jovens.
O público-alvo abrange ainda equipas multidisciplinares de assessoria técnica dos tribunais, profissionais de saúde e educação, de centros de apoio familiar, aconselhamento parental e outros serviços de âmbito social.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CIBERSEGURANÇA
Do programa de conferências fazem parte temas como a “inteligência artificial, cibersegurança e vulnerabilidade infantil”, cooperação organizacional para uma utilização mais segura da internet, “intervenção preventiva junto de crianças e jovens: o projeto Agarrados à Net”
A proteção da criança contra a violência sexual através de meios digitais, “a utilização da internet por adolescentes portugueses – padrões, riscos, oportunidades, competências” e implicações do uso excessivo de tecnologias no neurodesenvolvimento infantil são outras das questões a explorar.
O congresso vai ainda servir para discutir riscos psicossociais em profissionais das CPCJ, assim como a participação nos programas escolares pelos Direitos da Criança e Cidades Amigas das Crianças.
Em cima da mesa estarão igualmente novas abordagens terapêuticas para a hiperatividade e défice de atenção, as comunidades imigrantes, a intervenção nas dependências, a educação escolar e os “(des)abraços da justiça”, a para da multidimensionalidade da pobreza e as implicações para a intervenção familiar.
Já com edições realizadas em Esposende (2014), em Vila Nova de Famalicão (2016) e em Barcelos (2019), os congressos contabilizam cerca de mil participantes, devendo as inscrições ser efetuadas na página https://www.cprn.pt/4cicpcj/.
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