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Vila Verde recua à época de Sá de Miranda para homenagear o ‘poeta do Neiva’

Vila Verde prepara-se para receber nova edição da Feira Quinhentista, um evento que acontece ao longo de três dias, entre sexta-feira e domingo (23 a 25 de maio), com o objetivo central de homenagear o escritor Francisco Sá de Miranda, o conhecido “poeta do Neiva”, que viveu parte da sua vida na zona da Ribeira do Neiva.

“O objetivo é conseguir que Francisco Sá de Miranda seja conhecido por todos e trabalhar em grande proximidade com as escolas para darmos a conhecer um dos nossos maiores, uma figura notável que viveu em Vila Verde, que aqui produziu a maior e melhor parte da sua obra literária”, disse esta segunda-feira a presidente da Câmara, Júlia Fernandes, na conferência de imprensa de apresentação do evento.

Segundo a autarca, esta celebração “é uma forma de, com os mais novos, transmitir conhecimento e trabalhar a cultura e a literatura”, permitindo que a obra de Sá de Miranda chegue a “todo o concelho”. “Por força do trabalho que é feito nas escolas, as crianças levam essa informação para casa e também as famílias ficam a conhecer o orgulho que é termos tido em Vila Verde este grande poeta”, sublinhou Júlia Fernandes.

A Feira Quinhentista vai decorrer no centro de Vila Verde, onde funcionará o espaço de exposição e feira em ambiente inspirado na época de Sá de Miranda, com a participação de artesãos, mercadores e gastrónomos, trajados e em tendas ou bancas que retratam os usos, costumes e modo de vida daquela época.

Lutas de espada e declamações de poesia, música ao vivo, artes circenses e teatro de rua, dança, artesanato, desfiles, gastronomia, demonstrações de armas, exposições e espetáculos de época fazem parte das atividades previstas para os três dias do evento.

Do programa destacam-se a ceia quinhentista (na sexta-feira à noite) e o cortejo histórico (no domingo à tarde), com largas dezenas de figurantes trajados a rigor, que levam a sede de concelho numa autêntica viagem ao tempo de Sá de Miranda, relevando a vida e obra do poeta.

“São excelentes motivos para vir a Vila Verde. Queremos dinamizar o território, mexer com a economia local e atrair mais gente”, vincou a presidente da Câmara, Júlia Fernandes.

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